quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Ônibus
Lembro-me que sentei no assento número onze, rumo à minha cidade. Aparentemente o ônibus estava vazio, quero dizer, havia muitas pessoas, mas nenhuma com brilho questionador e olhar inquietante. Logo, posso dizer que aquele ônibus estava realmente vazio. Duas cadeiras a minha frente havia uma velhinha com seu neto. Como sou apaixonada por antigas crianças que são obrigadas a serem chamadas de idosos, me aproximei e ofereci uma bolacha. Eram pessoas simples. O menino aceitou a guloseima rapidamente. Parecia faminto e a senhora obrigou-o a agradecer imediatamente. Apenas a bondade de ambos já foi o suficiente para me inundar de alegria. Hoje em dia são raras as pessoas que se mostram abertas tão depressa.
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2 comentários:
Eu te amo, minha pequena poetisa!
E é pra vida toda, sabe?
Adoro histórias de ônibus!
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